Sem rancho pescadores artesanais de tainha estão em desvantagem na captura do Peixe

Pescadores artesanais recebem autorização para construção de ranchos para a captura da tainha

Só agora depois de começar a temporada da captura do peixe é que os pescadores podem montar suas base de apoio na pesca artesanal da Tainha.

O RANCHO como chamam os pescadores, é de extrema importância na temporada, muitos tem dono e são fixos, mas  a maioria monta só na temporada de pesca. Além de dormirem ali mesmo para ficar mais perto da hora de cercar as tainhas com as redes, o QG da turma, é o abrigo do frio, a cozinha rustica, o deposito de materiais para a manutenção da redes, local de uma paradinha para a conversa, um dominó e contar uma boa história, também é a cobertura da chuva que sempre marcam a presença nesta época.

A Floram  este ano fazendo uma treinamento e orienta os pescadores  sobre perigos e riscos ambientais. ela forma novos aliados na preservação ambiental. Após assistirem aulas de educação ambiental, cerca de 20 pescadores artesanais receberam as autorizações da Floram para construção dos ranchos durante a temporada da pesca da tainha, entre o início de maio e o final de julho de 2019. A aula e a entrega ocorreram no Parque Ecológico do Córrego Grande, unidade de conservação mantida pela Fundação do Meio Ambiente de Florianópolis.

Conversando com pescadores, encontramos a Leandra Machado, pescadora da prainha da Barra da Lagoa, que recebeu a autorização do diretor de Licenciamento da Floram, Daniel Vinícius Netto para a construção, ela diz " hoje sei quais as obrigações que preciso seguir para erguer o rancho" que vai erguer e continuar a mais tradicional pesca do litoral catarinense. Ela lembra que “Precisamos seguir as regras, até para continuar tendo as autorizações nos próximos anos. Nosso compromisso é retirar todo o rancho no fim da temporada”, termina a Leandra.

A Floram exerce seu papel legal de orientar ambientalmente os pescadores da Ilha de Santa Catarina. “Importante esse momento com os pescadores, que são a raiz da nossa cultura e que também atuam na preservação do meio ambiente, garantindo a continuidade de suas atividades”, finaliza Netto.